Florianópolis venceu na categoria Ecossistema de Inovação, enquanto a holding Christal (médio porte) e a Nanoscoping (pequeno porte, com três premiações) representaram Santa Catarina entre os vencedores do prêmio concedido pela CNI e Sebrae. / Fotos: Divulgação CNI
[FLORIANÓPOLIS, 27.09.2023]
Redação SC Inova, com informações da CNI e Sebrae
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) anunciaram na noite desta terça-feira (26) os vencedores da 8° edição do Prêmio Nacional de Inovação. E o ecossistema de Santa Catarina foi um das protagonistas da cerimônia, com a conquista em diversas categorias na premiação realizada no São Paulo Expo, na capital paulista.
Uma destas vitórias foi justamente na categoria de “Ecossistemas de Inovação de Grande Porte”, com Florianópolis como vencedora. A capital venceu as outras finalistas (Pacto Alegre/RS e Vale do Pinhão/PR), como “resultado de um esforço coordenado de longo prazo entre diversos atores, tornou-se uma referência nacional e internacional em inovação. Com a criação de instituições de fomento, incubadoras, parques tecnológicos e startups de sucesso, o ecossistema tem demonstrado expressivos resultados em termos de desenvolvimento econômico e social”, de acordo com a comissão julgadora do prêmio – recebido pelo prefeito Topázio Neto.
A Nanoscoping, empresa de Florianópolis que fabrica e comercializa insumos e serviços baseados em nanotecnologia para diversos setores (veterinário, cosmético, nutricional e agrícola), levou o Prêmio em três categorias: Inovação em Produto para pequenos negócios, Práticas Inovadoras em Saúde e Segurança do Trabalho (SST) e Pesquisadora Inovadora, entregue para a diretora de P&D da Nanoscoping, Letícia Mazzarino. Doutora em Farmácia (UFSC) e em Ciência de Polímeros (Grenoble/França), ela atua no desenvolvimento de sistemas nanoestruturados para a liberação de fármacos, visando a melhora das suas propriedades biofarmacêuticas e performance terapêutica.
Na categoria empresa de médio porte, a vencedora foi a holding CHRISTAL, de Timbó, que era finalista em três categorias. Com história de 50 anos, a holding congrega cinco marcas – RUDOLPH, RUFIX, rup!, USITIM e Movai – e tem forte atuação como provedora do mercado automotivo, entre outros segmentos.
Recentemente, a companhia lançou uma solução de planejamento de sistemas complexos de produção em tempo real, apoiado por inteligência artificial, desenvolvido junto à Fundação Certi e a PPI Multitask, do grupo WEG. ““O diferencial competitivo das organizações está cada vez mais baseado em múltiplos capitais. A neoindustrialização considera o esgotamento dos recursos naturais e pode gerar condições para que a indústria brasileira desenvolva vantagens comparativas sustentáveis. O futuro dos negócios é humano e regenerativo”, afirmou o CEO Alex Marson ao receber a láurea.
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