Segware: “O mercado nos EUA pode representar 40% do faturamento no Brasil em 18 meses”

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Segware: “O mercado nos EUA pode representar 40% do faturamento no Brasil em 18 meses”

Listada entre as 30 PMEs que mais cresceram no país em 2018, empresa de Florianópolis planejou estratégia agressiva para entrar no mercado norte-americano, conta o CFO Luciano Moraes

Listada entre as 30 PMEs que mais cresceram no país em 2018, empresa de Florianópolis planejou estratégia agressiva para entrar no mercado norte-americano, conta o CFO Luciano Moraes

A Segware, líder em software de monitoramento para empresas de segurança no país, se manteve em 2018 entre as empresas de pequeno e médio porte que mais cresceram no país, segundo levantamento da consultoria Deloitte.

A expansão média de 43% nos últimos três anos colocou a empresa de Florianópolis em 28o. lugar geral na lista e dentro do top 10 do setor de TI no Brasil. Entre 2015 e 2017, o faturamento passou de R$ 6,7 milhões para R$ 13,9 milhões, um salto que possibilitou a abertura de uma nova operação nos Estados Unidos, onde a empresa já operava desde 2012 com um escritório na Flórida.

Após entrar em vários países da América Latina (Colômbia, Peru, Chile e Venezuela, entre outros), a Segware planejou uma estratégia agressiva para entrar no mercado dos Estados Unidos – outro impulso foi a chegada de um novo sócio no ano passado, Daniel Neeleman (filho do fundador e controlador da Azul Linhas Aéreas David Neeleman), do DDN Group, que adquiriu 49% da empresa.

Com investimento de US$ 15 milhões (e ancorado no conhecimento de mercado do novo sócio no mercado norte-americano), a Segware mira em grandes empresas para atingir, em até 18 meses, o equivalente a 40% do faturamento da operação brasileira – algo em torno de R$ 5 milhões – e ter uma equipe de 40 colaboradores na sede de Utah, em Salt Lake City. Nos EUA há cerca de 25 milhões de casas e edifícios monitorados por equipamentos – no Brasil, o mercado é de aproximadamente 1 milhão de estabelecimentos.

Nessa entrevista exclusiva ao SC Inova, o diretor financeiro da Segware, Luciano Moraes, explica como o fator EUA pode impactar o desenvolvimento da empresa:

Sede da Segware em Florianópolis: expansão média de 43% no faturamento entre 2015 e 2017

SC Inova – Com a perspectiva de crescer nos EUA, como fica a projeção de crescimento da empresa?

Luciano Moraes – Nossa projeção de crescimento nos USA foi orçada em 40% do faturamento da Segware Brasil para os próximos 18 meses. Os clientes no mercado americano são grandes e a conclusão dos negócios poderá, conforme o caso, aumentar ainda mais essa projeção.

SC Inova – Como está o percentual de faturamento da Segware nos mercados nacional e latinoamericano?

Nossa expansão para a América Latina ainda é pequena pois postergamos um pouco em virtude do planejamento de entrada no mercado americano. O percentual de receita oriunda do mercado externo está na casa de 10%.

SC Inova – Quais os mercados mais relevantes dentro da América Latina para a Segware?

O Brasil, com certeza, ocupa a maior relevância por seu tamanho e mercado consumidor. Além do tamanho se comparado com os demais países, o Brasil ainda ocupa uma posição expressiva no ranking da violência, o que gera mais demanda no setor.  Nos demais mercados há um uso maior das soluções de mobilidade que temos (My Security, OS Mobile e Redcall).

Além da questão da violência, o Brasil tem se destacado no cenário mundial no quesito de conectividade (internet das coisas, IoT) o que nos permite um upselling em nossa atual base de negócio com novas soluções em mobilidade e solução cloud.

 

Reportagem: Fabrício Rodrigues, scinova@scinova.com.br