Inovação pede espaços verdes

A tecnologia tem um propósito bem definido, que é melhorar a vida das pessoas, então, no aspecto ambiental não pode ser diferente

* Por Felipe Didoné

Existe uma tendência por parte das empresas de buscar espaços sustentáveis para sediar suas operações. Essas infraestruturas precisam estar alinhadas com o objetivo do negócio e ajudar a consolidar a imagem da empresa. E se hoje Santa Catarina é reconhecida por ser um dos mais importantes polos de inovação, o que dizer das empresas de tecnologia? Não tem como ser uma sem pensar na sustentabilidade.  Por isso, espaços corporativos que tenham preocupação com o planeta atestam a sua credibilidade para o mercado.

A empresas precisam analisar, entre tantos outros aspectos de infraestrutura, o contexto dos empreendimentos verdes. Para minimizar os impactos no meio ambiente, é necessário pensar a sustentabilidade constantemente. Reaproveitamento da água, placas de captação da energia solar, gestão de resíduos, materiais sustentáveis, por exemplo, são exemplos que devem ser levados em consideração.

Em síntese, o desafio é reduzir e otimizar a utilização de materiais, pensar no aproveitamento do ambiente natural.

O Conselho Internacional da Construção (CIB) mostra a indústria da construção como o setor que mais consome recursos naturais, além de utilizar muita energia. Estima-se que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados por atividades humanas venham da construção. Diante desse cenário, o setor da construção civil ganha papel de protagonista  na conquista dos objetivos globais do desenvolvimento sustentável.

Se para uma empresa de tecnologia é importante levar em consideração aspectos como ambiente  propício ao negócio, localização estratégica, adaptabilidade do espaço ao crescimento da empresa, além de um ambiente que proporcione integração humanizada  e a troca de conhecimento, sem dúvida a sustentabilidade não pode ser esquecida. A tecnologia tem um propósito bem definido, que é melhorar a vida das pessoas, então, no aspecto ambiental não pode ser diferente. São  preocupações como estas que mostram os valores de uma empresa e onde realmente ela quer e irá chegar.

Felipe Didoné é diretor do Centro Empresarial Corporate Park, em Florianópolis